O presente artigo problematiza a questão contemporânea do ensino da filosofia no Brasil, tomando como pressuposto que ele deva ser ativo, compreendido como “poder de começo”, na expressão de Douailler. Parte a afirmação do filosofar como ato e processo, de sua relação intrínseca com a história da filosofia e da necessidade da criatividade para afirmar que todo professor de filosofia deve ter clara sua concepção de filosofia, para que possa dedicar-se ao ensino. Assume a definição deleuzo-guattariana de filosofia como atividade de criação de conceitos para buscar estabelecer os quatro passos didáticos no trabalho com essa disciplina: sensibilização, problematização, investigação, conceituação. Conclui com uma discussão em torno da “transversalidade” intrínseca da filosofia, na medida em que uma das características do conceito é sua conectividade, porém tomando o partido de que ela não pode ser transversalizada nos currículos da educação básica, sob pena de perder sua especificidade e desaparecer de fato.
Autor: Sílvio Gallo
Artigo na íntegra:http://www.revistaethica.com.br/v13n1Artigo1.pdf
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